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sábado, 13 de maio de 2017

AS MÃES DE MAIO QUE CONHECI EM CAXAMBU

AS MÃES DE MAIO QUE CONHECI EM CAXAMBU
by José Celestino Teixeira

À MÃE DO CARLOS, a "BÁ".


Quem ainda se lembra do Carlos, o Carlos da Bá, aquele perdemos há pouco.
O Carlos do banco da Farmácia no Calçadão, o Carlos dos Desfiles em 16 de Setembro, o Carlos do Carnaval, o Carlos do Bondinho (desde os Tempos do Paulo Barão), o Carlos da Corneta sem bocal, o Carlos da Missa na Matriz, o Carlos da Procissão, o Carlos do Lotação (ônibus circular).
Enfim, o Carlos do nosso Coração.
Símbolo de uma Infância Perdida no Tempo, por todos nós.
Embora ele fosse já adulto.
Não se esquecer do Carlos é lembrar-se da Célia, a Mãe do Carlos.
E aqui peço licença com todo respeito e carinho às demais mães biológicas.
Aquelas que merecem justificadas homenagens no Dia das Mães.
Mas quero, também, render homenagens à Célia, que não pariu Carlos.
Mas, que soube como ninguém ser sua Mãe de Amor, Carinho e Afeto.
A cidade é testemunha do que falo.
Não necessito alongar-me.
Feliz Dia das Mães, Dona Célia.
A Bá, Verdadeira Mãe do Carlos!
A MÃE DE LEITE.
A figura da Mãe de leite é antiga e remota tempos.
Num tempo em que, muitas outras mães por deficiência hormonal, não tinham capacidade de produzir o Leite Materno para alimentar os próprios filhos.
Sobre a importância do “colostro” (O colostro é o primeiro leite produzido pela mãe após o parto e tem todos os nutrientes necessários para alimentar adequadamente o recém-nascido), nos primeiros anos de vida de qualquer criança, não há necessidade de me estender.
Aí estão os médicos pediatras e enfermeiras que falam por mim.
Agora, rendo homenagens a outra mãe, a Dona Tereza.
Aquela descendente de italianos que foi esposa do Senhor Joaquim Figueiredo (O Joaquinzinho, Fiscal da Prefeitura).
Infelizmente, o casal já não se encontra entre nós!
Uma pena!
Primeiro ela partiu deixando o meu amigo Joaquinzinho, tão sozinho que não suportou a dor da partida.
Um dia sem combinar e nem avisar, lá se foi ele encontrar sua amada nos braços de Deus.
Partiu, também, fora do combinado.
Descansem em Paz!
Dona Tereza foi mãe se não estiver enganado de mais de 12 filhos.
Corrijam-me, por favor se estiver errado
Além dos filhos biológicos criou e adotou outros tantos.
E, como se não bastasse amamentou inúmeras crianças, cujas mães não tiveram leite suficiente , até o desmame.
Ato de pura Caridade, de abnegação a Vida, de Carinho e de muito respeito à missão sagrada de todas as mães.
Fica aqui o meu registro de muito respeito e as minhas homenagens “in Memoriam” à Dona Tereza.
Que Deus a tenha junto a si e ao Sr. Joaquinzinho.
O Casal no Dia das Mães, como sempre fez nos Salões do CRAC ou do Palace Hotel deverão Bailar Juntos.
À MÃE DESCONHECIDA
A esta faço uma homenagem especial!
Era negra e foi vítima de estupro.
Vivia pelas ruas da cidade esmolando.
Quando a conheci ela já tinha um garoto, à época de uns 8 anos de idade.
O Menino era uma Criança “Especial” e tinha um deficiência mental, que o fez sempre super dependente da Mãe.
Ela sempre nutriu por ele um amor exemplar.
Estava sempre o levando de mãos dadas, mesmo, depois, quando ele cresceu e ficou até maior que ela.
Uma relação afetiva até certo ponto estranha, mas, de muita solidão e amparo.
Um amparando o outro.
Um dia levaram o Menino para tratamento de saúde e o internaram numa entidade hospitalar ou de amparo a deficientes, fora de Caxambu.
Depois disso eu a vi perambulando pelas ruas muito triste, cabisbaixa e com uma enorme dor pela perda e o distanciamento do filho, que era seu amparo, sua muleta.
Talvez seu único Amor em Vida.
Mas outro dia, não faz muito tempo eu a vi feliz.
O filho havia retornado e com boa saúde.
Ela de mãos dadas a ele fez questão de descer a cidade e o reapresentá-lo a todos, embora, não dissesse uma só palavra era possível ler nos seus olhos a Felicidade de Mãe.
Depois desse dia, confesso, nunca mais a vi.
Nem ela, nem ele.
Se alguém sabe dela ou dele, por favor, traga notícias de lá!
Por fim quero sugerir ao meu amigo Vereador Mario Alves, que hoje, Preside o Legislativo Municipal que crie uma Comenda ou Registre nos Anais daquela Casa legislativa uma Homenagem a estas três figuras ímpares, que na minha maneira de pensar representaram muito bem o significado da palavra “Mãe”, para todos nós em Caxambu.
Embora em cima da Hora, a Justa Homenagem a elas poderia ser estendida para o Dia 16 de Setembro, data em que se comemora do Dia da Cidade.
Quero crer que fazem jus!
Feliz Dia das Mães, a todas as Mães e, muito especial àquelas as quais quis homenagear.
Parabéns a todas!